terça-feira, 3 de julho de 2012

Michael Jackson – Uma Vida pelo Amor

 

“Nosso objetivo não é somente difundir a mensagem do Michael e inspirar as pessoas, mas também propagar seu legado de doar, colaborando com os frutos do nosso trabalho para a caridade.”
Olá, Jacksons :)

O que vocês acham de um livro que dá um enfoque todo especial aos esforços humanitários do nosso King? Um livro feito por fãs como eu e você, que se preocupa apenas em mostrar ao mundo o Michael, o humanitário…? É uma ótima pedida, não? Já estava na hora, na minha opinião. Durante muitos anos, a mídia se esqueceu por completo dessa característica maravilhosa do MJ: o intenso desejo de ajudar. Ajudar as crianças, os adultos, os idosos, os animais… Ajudar o planeta.

E algumas fãs da Alemanha – que já haviam feito um livro também muito bom (It’s All About L.O.V.E., que fala sobre a relação especialíssima que o Michael tinha com seus fãs) – lançaram o projeto do livro A Life for L.O.V.E. – Michael Jackson stories you should have heard before (em tradução livre, “Uma Vida pelo Amor – Histórias de Michael Jackson que você já deve ter ouvido antes”). Lá vai um pequeno texto que se encontra no site do livro [www.mjjbook.com]:

A Life for L.O.V.E.

Revista Upscale: Pelo quê você gostaria de ser lembrado?
Michael Jackson: Pela ajuda – principalmente às crianças.
Revista Upscale, 1991
 Michael enfatizou diversas vezes em entrevistas que queria ser lembrado não apenas por seu incrível talento, mas também por seus esforços humanitários para curar o mundo. Infelizmente, sua incansável dedicação nunca recebeu atenção e apreço merecidos. Pelo contrário, Michael era frequentemente ridicularizado por suas ambições e punido por sua generosidade.
 Depois de mostrar a abertura de Michael para com seus fãs e o vínculo muito especial que exista entre eles em nosso primeiro  livro “It’s All About L.O.V.E. – Histórias de Michael Jackson que você nunca imaginou ler”, que rapidamente se tornou um best-seller entre comunidades de fãs de todo o mundo, este novo projeto se focará no trabalho humanitário de Michael.

Mais uma vez, pretendemos recolher histórias, desta vez de pessoas a quem Michael ajudou pessoalmente ou através de doações, de pessoas que tenham testemunhado ou organizado esses encontros, que tenham falado com ele sobre seus esforços ou que tenham tido quaisquer outras experiências com Michael, o humanitário. Se você é uma dessas pessoas, por favor, visite a nossa seção “Compartilhar”!
Nossa inspiração para este projeto é o forte sentimento de que já é hora de tornar mais conhecido este aspecto importantíssimo da vida de Michael, finalmente. Ele dedicou uma grande parte de sua vida, de seu tempo e dinheiro para ajudar os outros sem querer chamar atenção pra si próprio, mas agora que já não está mais aqui, acreditamos caber a nós a responsabilidade de esclarecer as coisas em seu nome.
Cabe a nós dizer ao mundo o que ele realmente era através de histórias pessoais sobre experiências com ele.
Além disso, esperamos conseguir recolher dinheiro para a caridade, assim como fizemos com o nosso último livro – todos os lucros serão doados para caridade em nome de Michael! Por último, mas não menos importante, esperamos inspirar as pessoas que lerem as histórias a fazer algo, a continuar a mensagem de doação de Michael.


“It’s All About L.O.V.E.” – o primeiro livro feito por fãs de Michael que fala detalhadamente sobre o vínculo muito especial que existia entre ele e seus admiradores. Todos os lucros foram doados para a fundação Make a Wish.

Por causa do primeiro livro lançado por essas fãs, resolvi me comunicar com elas através de um e-mail para parabenizá-las pelo belíssimo trabalho, e soube desse novo projeto. Fiquei simplesmente encantada! Então, na última mensagem, elas me disseram que também contam com a ajuda dos fãs brasileiros! Se você ficou tão empolgado como eu, saiba que pode colaborar enviando seu depoimento.

Apesar de a ideia principal ser a de reunir histórias de pessoas que foram diretamente ajudadas pelo Michael – através de doações, meet-and-greet com ele, etc -; que já tenham testemunhado seus esforços humanitários; que falaram com ele sobre sua vontade de curar o mundo; que tenham feito parte de uma organização que ajudou o trabalho do MJ, depoimentos de fãs que se sentem inspirados por ele, que tenham um projeto legal também serão aceitos e publicados no livro.

No site do livro, há todas as informações necessárias. Vou colocar apenas as mais importantes aqui para que saibam o quão sério e bonito é esse projeto.
Escreva um pequeno ensaio sobre o que viveu com o Michael.
Sua história:
- pode ser tão longa como você achar de deve ser;
- aparecerá no livro com suas próprias palavras;
- deve contar sobre os principais aspectos de sua experiência (você não tem que ser abrangente, poderá haver partes que preferir manter segredo) e expressar seus próprios sentimentos e impressões.
Como a estrutura do livro será uma coleção de muitas histórias diferentes, você receberá seu próprio capítulo nele. Nós não vamos reescrever o seu depoimento e você terá a última palavra sobre alterações de edições.
Você também pode ter a sua história publicada anonimamente, se quiser.
 Por favor, envie suas histórias e fotos para: story@mjjbook.com.Todos os lucros serão doados para instituições de caridade no nome do Michael.
 Se precisar de alguma ajuda ou se não tiver tempo para escrever sua história, por favor, use o questionário abaixo. Nós, então, vamos compor um texto com as suas informações e enviá-lo para a sua aprovação (por isso, não se esqueça de inserir um endereço de e-mail válido).
 Perguntas frequentes:
 O que acontece com os lucros?

Todos os lucros vão para a caridade em nome do Michael! Nem nós, como editoras, nem os autores que contribuem ganharão um centavo com este livro. Nosso objetivo não é somente difundir a mensagem do Michael e inspirar as pessoas lendo sobre seu comportamento, mas também propagar seu legado de doar, colaborando com os frutos do nosso trabalho para a caridade. 
Qual instituição vai se beneficiar com este livro?

Nós escolhemos uma instituição de caridade que a maioria das pessoas estão familiarizadas e qual Michael apoiou em sua vida também, a Make a Wish. Nós a ajudamos com nosso último livro, “It’s All About L.O.V.E.” e vimos o excelente trabalho deles em primeira mão.
Podemos garantir que o dinheiro que será recolhido com o livro irá para onde for necessário. A transferência direta dos lucros para a instituição Make a Wish já está preparada.
______________________________________________________
Sei que muitos fãs podem ajudar, afinal, já vi um monte de projetos lindos pelo Facebook e em outros sites. 
E por falar em FB, curtam a página do livro, http://www.facebook.com/alifeforlove. Também há uma página no Twitter: @MJJBook

Outra coisa importante: o livro é todo em inglês. Mas não é problema; os depoimentos podem ser feitos em português e então a gente passa para o inglês, ok?

Eu Lais Alves estou oferecendo ajuda na tradução de seu depoimento para o inglês entre em contato comigo aqui lais.alvessouza@yahoo.com.br
Por favor, ajudem a divulgar essa ideia. Acho que é uma linda maneira de continuar a mensagem do Michael


FONTE

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A Saudade Em Mim

Saudade, essa palavra que só existem em português, desde muito cedo é um vocábulo que faz parte de meu contexto.
Eu era ainda criança quando deixei minha pequena cidade natal e vim morar em São Paulo. Desde então, esse sentimento de nostalgia me persegue.
Voltei algumas vezes à minha terrinha, mas nunca mais foi a mesma coisa. O colégio agora parecia tão pequeno. Onde é mesmo que eu brincava de “A corrente pega gente, quem tem medo sai da frente…”?  E a professora já não se importava mais tanto com a sua “melhor aluna”, parecia mesmo que nem se lembrava mais de mim… Mas o pior foi ver a bela casa com pomar e jardim onde eu passei meus primeiros e inesquecíveis anos de vida,  tão diferente, pintura descascada, plantas mal cuidadas, tão triste e tão feia e tão sem vida… Onde estavam os cajus e abacates, os pássaros canoros e até os mandruvás e bichos-papões que tanto me apavoravam? Foi um golpe forte ver assim a casa que um dia fora nossa. Lembro muitas vezes de Carlos Drumond de Andrade, em seu texto “Vende a casa”, onde ele se refere às fibras, mais fortes  que laços que o prendiam à casa que ele estava vendendo com o coração apertado. Tantas memórias, tanta vida ali vivida. Pensei sinceramente em comprar aquela casa e trazê-la de novo à vida. Foi só um sonho de criança.

E foi assim, cresci em meio à saudade da terra natal, da infância lá deixada, dos parentes e amigos, das mangueiras e do poeirão vermelho, do cheiro de chuva na terra, dos vagalumes nas noites de lua, dos desenhos lidos nas estrelas e nas nuvens. Bons tempos que não mais voltam, da infância tão bem conduzida pelos meus pais.
Depois, vim a conhecer uma saudade muito mais amarga: da falta de um ente querido. E foi essa São Paulo, a metrópole que me acolheu e que eu aprendi a amar, a mesma que já me havia tirado Presidente Epitácio, que agora me leva também minha única irmã e anos depois, meu pai. A dor de perder  alguém amado é indescritível e porisso eu não tenho como escrever aqui, nem quero reviver tal dor. Mas é natural que sintamos tanta falta de pessoas tão especiais e que conviveram anos conosco, nos fizeram de certa forma, ser o que somos. É uma saudade que cala fundo, uma ferida que o tempo cicatriza e que se ameniza com a certeza que temos de que essas pessoas queridas ainda estão cá em nosso coração, muito do que foram vivem em nós. É assim que eu me sinto em relação ao meu pai e à minha irmãzinha.

Mas como explicar essa saudade de alguém que não conheci? Como posso amar tanto alguém que sequer vi, nunca apertei sua mão, não lhe abracei, nem rocei sua face com um leve beijo? Não sei o seu cheiro nem a textura de sua pele… Como posso me identificar tão fortemente com alguém com quem nunca convivi? Mais estranho ainda é quando esse alguém em questão é, nada mais  nada menos do que o maior artista que já houve?
Foi então que parti em busca de resposta. E, como nos tempos em que viajava pra minha pequena Epitácio procurando a infância perdida, fui à Terra do Nunca, em busca do meu Peter Pan. Desnecessário dizer da dor que sinto e da falta imensa que tenho dele…. É isso mesmo, por mais paradoxo que pareça ser, eu tenho falta dele, como se a falta fosse algo que se possui e que pudesse preencher esse vazio.
Claro que, como a minha infância tão bem vivida me deixaram marcas indeléveis, meu amado Michael Jackson também deixou um legado que é um verdadeiro tesouro. Tenho não só músicas e danças e desenhos – sim, ele também era um excelente desenhista – , mas um exemplo humanitário a ser seguido e que me dá uma causa a mais na vida. Isso me faz mais plena, assim como as lembranças dos meus tempos de menina, tão moleca que eu era!

E lá na Terra do Nunca, estive o mais perto dele que eu pude, na tentativa de juntar partes de um enredado quebra-cabeça. Ver o lugar que ele construiu para ser mais feliz, também na ânsia de resgatar uma infância que, ao contrário de mim, sequer teve, sua Neverland hoje tão desolada quanto a casa onde eu vivi quando menina, ver a escolinha de ensino elementar onde ele estudou, a cidade onde escolheu viver por toda a breve vida, ir na mesma  que ele ia, percorrer os caminhos quotidianos que fazia, tudo isso foi como tentar comprar a casa da minha infância. Nem todas as partes do quebra-cabeça me trouxeram mais o todo, pois a porcelana uma vez quebrada, não se emenda mais com perfeição. Mas esses caquinhos de Michael Jackson me trouxeram a clareza de que o amor está aqui dentro de mim, mais forte do que nunca e que, mesmo não tendo explicação, ainda que nem a razão nem a ciência deem conta, mas devo tê-lo conhecido sim, meu amado,  porque saudade como essa que eu tenho, de tão grande e tão profunda e tão sentida, não é possível que seja de um desconhecido. Já falei isso antes, em algum lugar, Michael, a gente deve ter se encontrado!

Texto registrado no Recanto das Letras
Enviado por Irleide de Souza em 03/02/2012
Código do texto: T3478943
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quarta-feira, 9 de maio de 2012

The Immortal World Tour By Cirque Du Soleil

Eis um grande desafio posto à minha frente. Como descrever um espetáculo, sem quebrar-lhe o encanto?
Tentarei então, da melhor forma possível, contar o que foi, sem contar como foi.
Descreverei, sem revelar os mágicos segredos, a “ Michael Jackson Immortal World Tour by Cirque du Soleil”.
Que fique para o leitor que ainda não assistiu, o rico encantamento da sua própria imaginação.



“Eu creio que todas as artes tenham como um último objetivo a união entre o material e o espiritual, o humano e o divino.
Eu acredito ser essa a razão da existência da arte.
E eu sinto como se fosse um instrumento… apenas para dar música e amor, harmonia ao mundo. Para crianças de todas as idades, adultos e adolescentes”. (Michael Jackson)
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Eu já tinha assistido uma primeira vez, há alguns dias atrás. Mesmo sozinha, no entanto, me senti em casa, tão familiar me eram todas aquelas histórias e pela enorme sintonia de alma com as pessoas presentes. Confesso que saí deslumbrada.
Hoje era bem diferente. Seria ainda melhor, por impossível que pareça que algo tão perfeito possa vir a melhorar. Eu estava com minhas amigas e isto tinha um significado muito especial. Não sentamos lado a lado. Nos dispersamos pela platéia, duas em um setor, duas no outro. Eu não havia contado nada pra elas, pra que tivessem as gratas surpresas que eu tive.

A primeira delas foi aquele clima “Michael Jackson’s fans ” por toda aquela ala do Mandalay Bay Hotel . Pessoas vindas de todas as partes do mundo; caracterizadas ou não; crianças, jovens, idosos, brancos, negros… a mais completa diversidade!A abertura já foi algo comovente… Os portões de Neverland abriram um mundo fantástico, um mix de magia, talento, sensibilidade, tecnologia, luzes, sons, efeitos diversos, coreografias magníficas, artistas com performances impecáveis, e tudo mais que eu não consigo descrever. Childhood  trouxe a infância roubada do menino na janela e os seus mais belos sonhos. E põe sonho nisso… Pense em carrosséis, balões coloridos e as mais doces surpresas. É ainda mais!!!



Eu ali bem pertinho, num local muito privilegiado, via os artistas se acocorarem no pé do palco, se preparando para a entrada. Às vezes, vinham ao nosso encontro cumprimentar (não tive essa felicidade, mas chegavam bem próximos, interagindo com o público).
Como eu podia ver de perto e de frente os olhos dos artistas, aproveitava para mirar bem, com um sorriso de gratidão. Pensei que, em algum momento de seus shows, Michael podia ter encontrado um olhar que lhe transmitisse gratidão e confiança e procurei fazer com os artistas o que faria se cruzasse com o olhar dele. Fui grata. E, por vezes, algum deles me fitou e eu abri aquele sorrisão.
E Childhood mexeu com as emoções, trazendo lágrimas.
Mas tudo era bem dosado, alternando momentos de profunda delicadeza e sensibilidade com outros alegres, divertidos. Bem como o nosso Michael.
Impossível não pensar no quanto ele ficaria feliz se tivesse tido essa homenagem em vida…
Não sou crítica musical nem expert em dança, mas achei muito perfeito: sincronia, marcação, ritmo, respiração, inspiração, contato visual com o público, presença de palco e tudo o mais.
As músicas foram escolhidas a dedo e, nessa difícil tarefa de seleção, representaram bem o legado artístico de Michael.
Mas o que mais me surpreendeu é que homenagearam o homem todo: o menino prodígio, o jovem inquieto que mudou o mundo da música (só da música?), o cantor, o dançarino, o pai, o Peter Pan, o humanitário. Aliás, o coração bondoso de Michael foi bem enfatizado em diversos números. Deu ainda mais orgulho dele e foi bom saber que muitos que não conheciam essa faceta de MJ agora terão a oportunidade. Não deixaram de lado também o lado crítico/político que surgiu em muitas músicas, bem como o homem preocupado com a natureza.



O público pulsava junto com o elenco: chorava (eu já não era mais a única), ria em gargalhadas frouxas, se encantava, surpreendia-se como meninos que veem magia.
Toda Neverland estava lá: a “giving tree”, o parque de diversões, o zoológico, as crianças doentes que eram lá hospedadas, o trenzinho, as flores no caminho, as estátuas, as luzes, as cores, os sons, os sabores, a magia, a fantasia, os sonhos… novamente os sonhos…
Toda a alegria contagiante de Michael Jackson estava lá: um medley dos J5, Dance Machine, Shake Your Body e outras músicas bem dançantes.



Toda a sensualidade única dele também estava representada nas rebolantes Workin’ Day And Night , Wanna Be Startin’ Somethin’ e na insinuante Dangerous.



O “gentleman” também não faltou em baladas como You Are Not Alone e I Just Can’t Stop Loving You.



A consciência ecológica, a crítica à sociedade hipócrita e o grito contra a mídia sensacionalista aparecem em Earth Song, They Don’t Care About Us e Screem.



Os clássicos Thriller, Billie Jean, Black or White também são interpretados com maestria.
A voz infantil que conquistou o mundo agora cala a todos em quadros impressionantes, ao som de I’ll Be There e Ben.



E a voz do homem surgem em todos os momentos, em frases, partes de entrevistas, gargalhadas. Que saudade!
E Smooth Criminal traz um Michael perseguido pela mídia, numa clara referência ao sofrido tempo das alegações.



Toda uma vida ali estampada. Um homem, um gênio, um artista retratado como nunca.
Todas as performances foram magníficas, mas eu  dificilmente esquecerei o que senti com Speechless/Human Nature, num quadro de rara beleza que me deixou literalmente “sem palavras” e They Don’t Care About Us, cujo enfoque no legado humanitário de Michael foi absolutamente inusitado.
Desfilam pelos nossos olhos descrentes a três grandes turnês mundias de MJ (Bad Tour, Dangerous Tour e History Tour); quarenta anos de carreira; 50 anos de vida dedicados à arte e ao trabalho humanitário que lhe rendeu várias citações no Guiness Book; dezenas de músicas inesquecíveis; tudo bem temperado com recursos tecnológicos de última geração, como luzes e sons de primeira; efeitos pra lá de especiais; supresas disparando de todos os cantos. E a gente sem saber se olhava para o palco principal ou para os músicos no palco frontal. E ainda tinha Michael nos telões, lindo, grandioso, simplesmente irresistível!
E os artistas do Cirque du Soleil, perfeitos, deram tudo de si para transmitir a obra e a vida ímpar de Michael Jackson, com um destaque especial para Jean Sok “BBoy Hourth”, cuja deficiência física não o limitou em nada.  Os 60 dançarinos, acrobatas, contorcionistas e atores foram magistrais; a banda que toca ao vivo é esplêndida, fazendo sacudir até a alma.
Merecem citação as versões das músicas especialmente preparadas para o espetáculo (Immortal Version).
Todos os envolvidos no ousado projeto devem ser parabenizados, desde o roteirista e diretor James King, que abraçou esta “produção rara e eletrizante que combina a música e coreografia de MJ com a criatividade do Cirque du Soleil, para dar aos fãs do mundo inteiro uma visão exclusiva do espírito, paixão e coração do gênio artístico que transformou para sempre a cultura pop mundial” – trecho grifado retirado da Wikipedia – até Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil; mas eu quero destacar aqui a genialidade e sensibilidade do coreógrafo Travis Payne, a quem eu tive o prazer de conhecer. Ele, como vários outros participantes da equipe do Cirque du Soleil já tinham trabalhado com MJ e conheciam muito bem o artista e o homem. Desta forma, o resultado não poderia ter sido outro: um tributo de excelente nível, digno de honrar o  legado artístico e humanitário e de agradar a fãs e não fãs.

E o espetáculo termina com uma tênue visão de um Michael que se esvai… Eu e minhas amigas nos aproximamos, nos olhamos nos olhos, que agora falam mais do que tudo… Para nós Michael continua. O amor vive para sempre!
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Enviado por Irleide de Souza no Recanto das Letras em 02/05/2012
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T3646321

Guerra e Paz




Numa uma exposição de arte ela encontrou Michael Jackson veja como aqui
….

E foi assim que em meio aos murais, esboços e cartas de  mais que um artista talentoso, um homem especial e que tinha amigos, que fui novamente ao encontro de meu amado Peter Pan. E pensei em como Michael Jackson, em toda sua intensa obra e breve vida também retratara como poucos a guerra e paz que há em cada um de nós. Foi impossível não tecer um paralelo entre ambos e pensar em como os artistas geniais interpretam a humanidade, traduzindo sentimentos em obras inigualáveis e em como costumam se entregar,  de corpo e alma à sua obra e ao seu  público. Pensei então em como será lindo o dia em que  os filhos de Michael tiverem a felicidade de prestar tributo a seu pai através de um memorial, de serem guardiões do acervo de sua obra e do seu legado, tanto artístico quanto humanitário, honrando-o e apresentando ao mundo o Michael humano/humanitário que a mídia negou, o homem que falou da importância de se valorizar a infância como etapa importantíssima do desenvolvimento humano, ao contrário do que apregoaram os tablóides (que o condenaram como pedófilo, quando a justiça oficial americana o inocentou de forma unânime), o artista que cantou e dançou a paz e a unidade entre os povos em músicas ontológicas como “We are the world”, “Heal the world”, Man in the Mirror”, “Another Part of Me”,  só para citar algumas.
Mas imediatamente minha lembrança reportou-se ao importante discurso que Michael fez na célebre Universidade de Oxford, em 2001 – diga-se de passagem o mais concorrido de toda a história daquela instituição – do qual retirei esse trecho, mas recomendo que seja lido na íntegra, tal a profundidade do mesmo:
(…)

“Se eu realmente acredito que possamos curar esse mundo crivado de guerra, ódio e genocídio mesmo nesses dias?  E se eu realmente acho que possamos curar nossas crianças, as mesmas crianças que entram em suas escolas com armas e cheias de ódio atiram em seus colegas como fizeram em Columbine; nossas crianças que lincham uma criancinha até a morte como a trágica história de Jamie Bulger ( assassinado na Inglaterra por dois garotos de 10 anos)?
Claro que eu acredito, ou eu não estaria aqui esta
noite. Mas tudo começa com perdão.
Pois para curar as crianças nós primeiro temos que nos curar.
E para curar nossas crianças, nós primeiro temos que curar a criança dentro de cada um de nós.” Michael Jackson (Discurso na Universidade de Oxford)
(…)

E voltei então para Cândido Portinari, o menino prodígio nascido na cidadezinha de Brodósqui, de família pobre e cujo talento o levou a estudar na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro com apenas 15 anos, talento esse que o levou a conhecer o mundo e ser conhecido também, artista/homem para quem a paz é simbolizada pela infância bem vivida que cada criança merece ter, o que me trouxe ainda mais clareza sobre a sua genialidade e lembrei então, de como ele deu a vida pela sua arte, tanto que morreu intoxicado pelas tintas que usou durante décadas para dar cor à suas telas…
Enviado por Irleide de Souza em 11/02/2012
Código do texto: T3493734


FONTE : http://falandodemichaeljackson.wordpress.com/2012/02/12/guerra-e-paz/

sexta-feira, 4 de maio de 2012

“John, seja meus olhos e me mostre tudo o que eu não posso ver”

Entrevista com John Isaac, fotógrafo pessoal de Michael na "HIStory World Tour" 
"John, seja meus olhos e me mostre tudo o que eu não posso ver" (Michael Jackson)



A primeira vez que viu Michael, do que você falaram?

Um dia recebi um telefonema. A voz disse: "Você é John Isaac?" Eu disse, "Sim" e perguntei quem ele era. A voz disse: "Michael". Eu perguntei "Michael," A voz disse: "Michael Jackson". Eu disse: "Para" E desliguei. Poucos segundos depois o telefone tocou novamente e era Bob Jones me perguntando por que eu tinha desligado o telefone para Michael Jackson! Eu respondi: "Era ele estava realmente?" E entregou o telefone para Michael. Ele disse que era um fã de minhas fotografias. Ele comprou um poster que criei para a UNICEF, que aparecia muitas crianças porque ele amava as imagens e queria me conhecer.
Perguntou se eu poderia ir para Neverland e assinar o poster. Eu disse que eu poderia assinar um e enviá-lo de Nova York, mas insistiu que eu fosse para Los Angeles. Três dias depois, eles chegaram à Big Apple para filmar "" (Versão prisão) e ele convidou a mim e a minha esposa Jeannette para ir ver o filmagem. Então nós fomos e nos nos conhecemos. No dia seguinte ele me pediu para passar a tarde com ele em seu hotel em Manhattan e ensinei meus trabalhos fotográficos.

Qual é o melhor conselho que ele lhe deu?

Ele me disse uma vez que eu tinha um talento especial fotográfico e devia continuar a usá-lo para ajudar crianças de todo o mundo e para ajudá-lo na mesma causa. Ele sabia o quanto eu me preocupo com as crianças. Eu o levei para o Brasil quando eles estavam terminando o vídeo "They Dont Care About Us", e disse algo que eu nunca vou esquecer: ". John, seja meus olhos e me mostre tudo o que eu não posso ver" Fiquei tão animado que eu fiz fotos das crianças nas favelas do Rio de Janeiro e Salvador, enquanto eles estavam filmando. Eu viajei em seu avião particular para o Brasil. Foi minha primeira viagem com ele. Michael sempre me apoiou, ele estava ciente da minha procedencia. Um dia ele disse que ambos vinhamos de lugares diferentes e é por isso que nós dois amamos crianças. (John Isaac nasceu na Índia e passou 20 anos trabalhando como fotógrafo das Nações Unidas, abrangendo países como o Vietnã, Ruanda, Sarajevo ...).

Você esteve em Neverland para a foto de família do primeiro filho de Michael Prince e Debbie Rowe. Por favor, nos diga mais sobre esta experiência.

Debbie não estava em Neverland. Eram apenas Prince e Michael e eu tirei fotos pai e filho. Fiz as fotos com Debbie eles dois  em um hotel em Los Angeles. Eu estive duas vezes em Neverland. Dirigia um carrinho elétrico ao redor da fazenda, via filmes no cinema, subia no trem  . Eu me senti como uma criança quando eu estava lá! Uma tarde vimos um filme juntos. Fiquei na suite de Liz Taylor. Michael era muito filosófico, muitas vezes falou sobre filosofia e vida. Ele me pediu para dizer-lhe coisas sobre as crianças que conheci que  eu havia  fotografado em todo o mundo. Quando eu trabalhava para as Nações Unidas conheci muitas histórias de dor e sofrimento de todos os tipos de crianças. Ele sempre foi muito compassivo para com as crianças menos afortunadas.

Qual é a sua lembrança favorita durante a HIStory World Tour?

No início da turnê, em Praga, eu acho, ele queria que eu fotografasse no palco enquanto cantava "Heal the World". Eu com medo lá em cima no centro das atenções com tantos fãs na minha frente meus joelhos tremiam . Também gostei de conhecer fãs ao redor do mundo, enquanto viaja com ele. Devo dizer que eu conheci muitos bons jovens. Michael não teria sido quem ele era, se não fosse  todos os fãs maravilhosos que o adoravam tanto. Estar ao lado do Rei do Pop ao visitar hospitais e orfanatos  foi algo que  especialmente apreciei.
 



Quantas reportagens  fotograficas fez com Michael Jackson?

Não tenho certeza quantos foram ... Eu sei que foram muitas. Alguns calendários especiais para  a Sony e outros anúncios. Ele  também queria tirar fotos com as crianças antes de cada concerto.

Também me lembro que nos  disse que Michael tinha uma surpresa para os fãs no show em Milão em 18 de junho de 1997: A foto das mãos de Michael e Prince nos telões do palco. Michael Como Michael decidiu fazer isso? O que ele disse?

Ele disse que era uma das fotos mais especiais que  tinha retirado dele e Prince. Capturei  sua mão tomando a de Prince  e disse-me que ele gostou tanto que  queria mostrar para os fãs no Milão. É uma das minhas favoritas também. Michael nem sequer aparece, apenas a sua mão  protegendo Prince 




































Que imagem que fez de Michael se sente mais orgulhoso?

Há muitas fotos que eu gosto, mas uma que eu tomei durante um ensaio em Los Angeles que foi publicado em um especial de Laurent Hopman - Captain Eo Productions (Programa de memória HIStory World Tour - Edição Limitada). Michael está no centro do palco e todos os bailarinos ao redor com diferentes poses, ensaiando. Parece uma pintura. Michael  realmente gostou desta fotografia também. Todos vestiam roupas casuais. Eu não tenho nenhuma cópia dessa imagem porque todos os negativos que lhes deu a Michael.





 (foto em melhor definição)

Por que às vezes levava três câmeras ao mesmo tempo,  queria Michael algumas fotos especiais? Também parecia que tirava mais fotos dos fãs do que  dele ...

Lembro-me  que ele queria que cada momento de sua vida fosse gravado  Às vezes, ele queria uma foto preto e branco e as outras duas câmeras eram de fotos coloridas. Hoje, com a tecnologia digital, você pode converter a cor preto e branco sem nenhum problema, mas  com os antigos negativos era mais complicado. Também tinha três diferentes tipos de lentes, para que eu pudesse filmar rapidamente sem ter que mudá-las. Após uma primeira selecção de minha parte, Michael escolhia suas favoritas.Tinha bom gosto para selecionar as fotos! E Michael se  encantava ao ver as fotos de seus fãs. Eles eram muito importantes para ele.



Como você ficou sabendo de sua morte súbita, qual foi sua reação?

Eu vi na tv. Fiquei muito, muito triste. Eu me senti tão triste por tão prematura partida. No entanto, eu sei que está lá em cima brilha como uma estrela. Toda vez que vejo um céu limpo à noite eu vejo Michael nele.

Você já viu o filme de Michael Jackson, This Is It? você poderia comentar sobre isso?

Minha esposa me comprou o DVD. Eu só vi partes dele e eu me entristecia tanto da morte de Michael que não poderia continuar assistindo. Talvez um dia eu consegui ver até o fim

Quais são seus planos para o futuro John Isaac?

Estou terminando um documentário sobre mim mesmo como fotógrafo no Japão.Estive documentando sobre os sobreviventes do recente  tsunami . Enquanto  estive no Japão conheci alguns fãs de Michael que foram muito simpáticos. Além disso, a casa Kodak está a preparar uma coleção permanente de minhas fotografias em seu museu. Infelizmente, não tenho nenhum das filmagens que fiz para Michael em turnê ou fotos com seu filho. Eu dei-lhes todos os seus gestores.




















Fãs encontram com Michael Jackson e Lisa Marie em loja de cds

 Por: Stewart Kayle

“Em meados dos anos 90, minha namorada e eu estávamos na música antiga Tower Music de Ventura Blvd perto da Av Cedros , em Sherman Oaks, Califórnia. Sherman Oaks é uma comunidade adjacente a Encino, Califórnia, onde tem a  casa dos pais de Michael.



Dando um passeio pela loja, notei que havia um jovem vestindo um uniforme vermelho (achei que era como uma roupa de líder de uma banda), uma máscara combinando com  a camisa vermelha, meias brancas e sapatos. Estava apenas olhando os CDs em um corredor de loja e segurando alguns CDs. Vi que tinha  a aparência completamente como a de Michael Jackson. á princípio não pensei que fosse realmente Michael Jackson, porque não vi nenhum guarda-costas ou  hordas de fãs ao redor. Na TV,víamos Michael  saires sempre  com  uma grande segurança ao seu redor. Mas o homem de uniforme vermelho e máscara vermelha estava ali no corredor à procura de CDs como qualquer outro e só, desprotegido, vulnerável e totalmente acessível. Eu me perguntei se era um imitador de Michael Jackson.



Olhei para a minha namorada na loja e disse que o cara parecia Michael Jackson. Ela disse que também havia percebido e estava  a me procurar para dizer o mesmo. Só então, a minha namorada e eu vimos que   o homem eradefinitivamente o lendário Michael Jackson e estava na loja com sua esposa, em seguida, Lisa Marie Presley. Tendo vivido em Los Angeles quase todas as nossas vidas, nósjá  visto e falamos com muitas celebridades e estrelas de TV e cinema. 
Mas quando nós percebemos que estávamos na presença do superstar internacional, a lenda, o gênio musical de Michael Jackson,ficamos realmente chocados e sabiamos que estávamos vivendo um dos momentos mais especiais de nossas vidas.


Michael então foi para a caixa onde os funcionários da Tower disseram que ele tinha uma chamada. Minha namorada ouviu Michael conversando com sua irmã La Toya Jackson. Peguei um livro de Michael Jackson da loja, me aproximei dele e perguntei se ele poderia autografar. 
Nunca me esqueço como ele foi simpático, educado, gentil, caloroso e doce conosco, quando nos acenou com um gesto para que nos achegássemos  e gentilmente assinou o livro. 
Lisa Marie sua esposa , disse para minha namorada que a  equipe de segurança de ambos  ficariam furiosos se eles soubessem que tinham saido sem guarda-costas para protegê-los naquele momento. Lisa Marie, também era famosa e, também foi muito cordial e amigável para conosco.


Depois Michael e Lisa Marie sairam pela porta dos fundos do edifício. Subiram em um SUV preta GMC Suburban estacionado na rua de trás entre a Ventura Boulevard e a St. Dickens e Lisa Marie dirigia o carro.
O gerente da loja disse-nos que Michael costumava chamar a loja para organizar visitas e pedia para ser fechada por volta da meia  noite para que pudessem fazer compras privadas e escolher muitos CDs para inspirá-lo ao compor.
Lisa Marie levou o GMC Suburban Ventura Blvd para baixo com Michael, quando um agente do Departamento de Polícia de Los Angeles os deteve. Depois de falar com eles, deixou-os ir sem penalidade. Experiência Incrível.

Minha namorada e eu tivemos a oportunidade de compartilhar um momento breve, mas incrível na vida com o lendário Michael Jackson. Eu vou sempre lembrar e nos gloriamos da  experiência surreal e maravilhosa que poderíamos caminhar livremente com Michael Jackson e Lisa Marie, quando não tinham absolutamente nenhum guarda-costas e foram totalmente acessíveis, falamos com eles normalmente e temos uma lembrança autografada.
Após a morte triste e prematura deste grande compositor e artista que tinha  tantos problemas, eu quis compartilhar com os fãs de Michael minha experiência pessoal e surpreendente por ter conhecido e conversado com o único  Michael Jackson.



Descanse em paz.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Michael Jackson e Eros, o deus do amor

Muito já se falou sobre a sexualidade de Michael Jackson. Ele já foi chamado de gay, de assexuado, de pedófilo, entre outras coisas. Nem quero discutir tais afirmações aqui…No contraponto, já teve também sua capacidade inegável de atração muito bem descrita em textos que fizeram a ponte entre a magia de seus shows e sua transbordante e natural sensualidade.




Não tenho muito a acrescentar ao que já foi dito e escrito, mas como alguém que o ama muitíssimo, fui beber na fonte de Eros na tentativa de tentar compreender que amor é esse tão forte e pulsante que Michael provoca na pessoas ao redor do mundo todo, não só através de suas eletrizantes performances, mas também com suas atitudes, e com isto eu quero dizer, Michael fora dos palcos também é apaixonante.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Michael Jackson e o Namastê


A imagem de Michael Jackson cumprimentando com as mãos unidas é mundialmente conhecida.



 

Possivelmente seja uma marca midiática, uma estratégia de marketing, mais uma esquisitice do Rei do Pop -  muitos devem pensar.
O que talvez nem todos saibam é que esse cumprimento de origem hindu, chamado Namastê revela um amadurecimento espiritual intenso, um profundo respeito pelos outros seres humanos.
Tolerância à diversidade religiosa e cultural e, além de tudo, um gesto de verdadeira humildade.
Michael Jackson, que, além de gênio do entretenimento mostrou-se grande humanitário, foi agraciado por uma sensibilidade ímpar e por inteligência aguçada.
Não por acaso, escolheu esta forma de cumprimentar as pessoas, sintetizando neste gesto mais uma fagulha da sua interessante personalidade.


Veja agora o significado do Namastê:
A palavra Namastê é o cumprimento em sânscrito que literalmente significa “Curvo-me diante de ti”.
É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Expressa um grande sentimento de respeito.
Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo.

Namastê  possui uma força pacificadora muito intensa.
Em síntese, é “Saúdo a você, de coração e deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.




O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em ti.
O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você.
A minha essência saúda a sua essência.

As pessoas que trocam indiferenças, desconfianças ou ódio, são pessoas que esquecem que Deus habita cada ser.
Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os dedos da mão direita representam os cinco órgãos da razão.
Significa então que mente e coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a Verdade.Também é reconhecimento da dualidade que existe no mundo, simbolizando a união das polaridades, esquerda e direita, bem e mal e sugere um esforço de nossa parte para manter essas duas forças unidas em equilíbrio.


 














Na Índia Namaste ou namaskar é uma saudação ao homem interno e denota aceitação, disponibilidade e amor.
Para os indianos, a palavra sagrada significa ‘Deus em mim saúda Deus em ti’.
Já no Nepal, este significado recebe uma interpretação parecida: ‘Eu te reverencio porque em ti habita todo o universo, porque tu és amor, verdade, luz e paz.
O gesto namaste é feito unindo-se as palmas de ambas as mãos na altura do chakra cardíaco e inclinando levemente a cabeça.
Pode ser feito também unindo-se as palmas das mãos na altura do chakra frontal, inclinando levemente a cabeça e descendo as mãos até o cardíaco.





No Ocidente, o gesto é geralmente acompanhado da palavra.
Dez dedos unidos no Namastê.

O número 10 é símbolo da perfeição, da unidade, do equilíbrio perfeito.

· Os dez mandamentos.
·
As dez encarnações da Árvore da Vida.
·
Os dez vértices da estrela de Pitágoras.
·
A Parábola dos dez talentos (Mt, 25).

Toda criatura é um reflexo dos 10 Atributos Divinos:
·
Apego
·
Bondade
·
Conhecimento
·
Entendimento
·
Esplendor
·
Harmonia
·
Perseverança
·
Realeza
·
Sabedoria
·
Severidade

Namastê traz o Sagrado para dentro de cada ser humano, afirmando que Deus não está no céu, num templo ou mesmo na natureza.Deus está em tudo, em cada um de nós e qualquer dissociação da imagem do divino da nossa é inútil.Ao fazer Namastê afirmamos que todos somos filhos e partes do Sagrado, indissociáveis e iguais.




Agora que você conhece o real significado do cumprimento que Michael fazia, percebe  o quanto ele sempre foi especial e que Deus lhe confiou uma importante missão?
Nota minha MJJKING: Este Namastê tem um sentido especial para todos nós que te amamos e 
sempre soubemos o quanto és limpo!




Fonte: http://www.belasmensagens.com.br/powerpoint/significado-de-namaste-569.html

No Oriente, o gesto fala por si mesmo. Em seu livro ‘Descumprimentos de promessas e juramentos’, Ubirair do Nascimento, Patriarca Xazyr I da IEVE (Irmandade Espiritualista Verdade Eterna), diz que no “gesto de ficar com as mãos postas, entre elas fica um espaço que é preenchido pelas energias palmares”.
Um gesto simples como namaste pode transmitir um sentido de acolhida, paz, tranqüilidade, respeito e unidade.
O gesto conduz o ser humano à reflexão de que é preciso agir e viver tendo sempre como ponto de partida o coração, morada da divindade.

Por tudo isso, da próxima vez que ouvir ou proferir essa palavra, faça com todo amor e respeito.
Namaste!


Fonte : http://ceu-namaste.blogspot.com/2006/11/o-significado-de-namaste.html

Fonte http://falandodemichaeljackson.wordpress.com/wp-admin/post.php?post=709&action=edit

A voz de Michael Jackson – Um registro apaixonado

As características técnicas dessa tessitura vocal com tamanha amplitude eu deixo para a análise específica de um seleto grupo de “experts” no assunto. Eu pertenço a um outro grupo, provavelmente bem maior, daqueles que, embora não sendo especialistas em técnicas vocais, o amam com grande devoção e, não sendo surdos, conhecem o que é boa música e reconhecem uma voz especial. Sabemos que Michael treinava sua voz, a aquecia e cuidava dela como um tesouro, mas sabemos também que essa voz emergia da alma, como tudo que ele fez.
Mesmo não tendo ouvidos musicais, a minha trajetória gospel me ensinou a apreciar a boa música e a reconhecer alguns detalhes. Quem já cantou num grupo vocal de igreja ou montou uma banda no seu tempo de adolescente sabe do que estou falando. Você passa a ficar mais seletivo, seus ouvidos percebem melhor e distinguem mais facilmente sons como instrumentos vocais, arranjos, back vocals, subidas e descidas das vozes  nada muito científico, apenas a capacidade de maior sensibilidade para ouvir.
Pois bem, foi essa percepção mínima, não muito aguçada nem sequer especializada que me conferiram hoje, o direito de falar da voz de Michael Jackson.



Primeiro, porque eu o conheço e o amo desde quando éramos crianças  sim, já devo ter falado isso mais de uma vez, somos contemporâneos – crescemos juntos, adolescemos juntos, adultecemos juntos e ambos mantivemos o jeitão criança de ser. Acho que morremos juntos, pois parte grande de mim se foi naquele 25 de junho…
E é do tempo de menina minha primeira memória auditiva de Michael, quando ainda no Jackson Five, a interpretação angelical de criança por vezes assumia uma forma quase adulta, algumas reviravoltas na voz, uns lances assim tão maduros… Mas foi quando ouvi  “One Day in your life” que me apaixonei de vez.

Aquela voz comunicava uma emoção que me contagiava e me fazia sentir como ele, ou pelo menos, como ele queria que eu sentisse.Sim, aquela voz tinha esse poder.Porisso chamo a minha fala de “um registro apaixonado”  sobre o impacto que essa voz causa em mim: me transmite calma e ânimo, me instiga a pensar e me impulsiona a agir, me mantém viva.
Eu te convido a ler esse texto e a viajar por algumas músicas que Michael Jackson interpretou. Para aproveitar melhor a viagem, desnude-se do preconceito e vá saboreando o menu que se apresenta.
Pra mim, leiga no assunto, ele tem muitas vozes, da aguda ao tenor possante, em todas as formas que se apresenta estão lá as marcas identitárias de Michael Jackson: a entrega total à sua arte, a intensidade, a sensualidade natural, entre outras. Mas os especialistas advertem- é uma só voz, dotada de grande amplitude, parecendo ser várias. Mas, voltamos à minha visão apaixonada.



Sua voz comunica movimento, mais do que isso, sua voz dança. É isso mesmo, costumo dizer que em Michael Jackson a voz dança e o corpo canta. Experimente assistir a um vídeo dele dançando sem som. Se você conhecer ao menos um pouco do seu repertório, saberá qual é a música, pois o corpo a interpreta com minúcias. E se apenas ouvir sua voz cantando virão em sua mente os movimentos. Sei que você dirá: Mas isso é óbvio, em se tratando de Jackson, pois ele produziu muitos vídeos clipes (short films) e, ao ouvir a música, é instantâneo evocar a imagem. Eu te responderei então:  A maioria das centenas de músicas que ele deixou como legado não tem vídeos, pelo menos, oficiais,mas tente ouvir “Shake your body” sem sentir os movimentos. Conseguiu? É impossível.

Sua voz, como nenhuma outra, traduz emoções. Parece redundante dizer isso de um cantor tão expressivo como Michael, mas que outra voz se utilizou de tantos recursos para expressar o amor e o ódio, a solidão e o excesso, a paz e a guerra…? Estão registrados na história musical os gemidos dolorosos de quem chora um amor que se foi, de quem amarga a solidão mesmo em meio à multidão, de quem se revolta pelos elefantes dizimados, pelas florestas incendiadas; estão ali os sussurros aos pés do ouvido, a respiração ao microfone, o estalar da língua, o soluço, os gritos enrrouquecidos pedindo socorro ao planeta, ensandecidos denunciando o abuso da mídia,que, sem parcimônia e respeito, invade sua privacidade e, pior que tudo, produz infâmias sobre ele. Não faltam também os gritinhos agudos e brincalhões, zombando de quem leva a vida muito a sério.

Esse Michael!!!!! Tente ao menos, não sentir paixão alguma ouvindo “Fall again” ou o mínimo de compaixão ao ouvir sentir a autobiográfica “Childhood”.
Sua voz derruba teorias. E ele, corajoso como só, não tem nenhum pudor de exibir a voz agudíssima, algo tão inédito para uma interpretação masculina, ainda mais de um cantor negro, da América tão cheia de hipocrisias e de falso puritanismo. Ele ousou desafiar o que estava posto e se fez único. Uma voz nem tipicamente feminina, nem propriamente masculina. Uma voz só dele, sem comparações, indecifrável e múltipla como só ele soube ser e, como ele próprio, não cabe em nenhuma categoria de classificação. A voz é maior que as escalas classificatórias, não se encaixa nos conceitos, menos ainda nos preconceitos.

Sua voz desenha. Quando eu o ouço, é como se ele utilizasse a voz assim como o pintor pega o pincel e fosse desenhando: linhas curvas e retas, arabescos, escadas que vão até as nuvens, sonhos impossíveis. E vai colorindo tudo também: a voz produz uma gama infinita de tons e matizes diversas, verdadeira aquarela musical. Mesmo quando a voz soa triste, nunca é cinza ou sem cor, pois diante dela,  até a tristeza tem cores, suaves e pálidas, mas ainda assim estão lá. Nas músicas mais ritmadas e alegres, há um mosaico multicolorido, caleidoscópio perfeito e dançante.



Sua voz conclama. Chama os cidadãos à luta. Ela denuncia e anuncia também, pois como disse Paulo Freire, não basta a denúncia sem o anúncio. A voz esbraveja que o planeta está doente (Earth Song) denunciando a ganância do homem, mas essa mesma voz apresenta a solução e dá o anúncio da saída: a voz firme, pausada, ritmada e segura chama o homem do espelho à corresponsabilidade (Man in the mirror) e lhe diz:  Tudo começa com você. Toda mudança começa com o homem do espelho. E ainda lhe impõe o dever de compartilhar a cura do planeta (Heal the World). Uma voz tão docemente convincente que impossibilita o não atendimento ao seu chamado e lá vamos nós, bandeira em punho, unidos na utopia de curar o mundo já tão sem jeito, e agora, também sem ele.



Sua voz seduz. Não bastassem todos os apelos irresistíveis, ainda mais esse. A voz é magnética e  tem sexualidade própria: novamente os gemidos, os sussurros, os soluços….mas isso todo cantor pode fazer. Michael consegue ser sensual indo além do uso dessas artimanhas. Ele até utiliza  muito esses recursos, mas eu quero dizer é que a sua voz soa sexy mesmo sem que ele queira. O tempo todo, e em todas as músicas. Me perdoem os homens, mas às vezes acho que só nós mulheres percebemos essas nuances. É uma voltinha na voz, que brinca com nossos sentimentos;  é um estalo da língua que parece que a gente até pode vê-la tocando o céu da boca; é uma frase repetida em outro tom assim casual calculadamente; é aquele jeitinho de cantar chorando que mata a gente; é aquela voz que rasga, engasga, parece que a palavra entala na garganta dele e, quando sai, é pura magia; são as oscilações da altura, que mexem com a nossa imaginação; são esses e outros detalhes que não consigo descrever. E o curioso é que esse perfil  sexy da voz de Michael está presente quando a voz é metálica, mais fria, quando é quente, rouca, poderosa; quando está bravo e eu chamo de “voz de galinho de briga”, que eu adoro; ou quando é de uma candura que não existe igual, que é a sua faceta “sweet Angel”, mais sexy ainda!!!

E aquele soprinho no microfone: O que é isso???? Arrepiante…Me faz acreditar cada vez mais, que Deus criou mesmo o homem a partir de um sopro nas narinas.
Sua voz transmite respeito  aos seus fãs, canta o que eles querem ouvir, isso deixou sempre claro, até a derradeira This is it!
Somos gratos a Deus por esse homem que foi um instrumento bem afinado, que teve a capacidade de aliar a transpiração do trabalho árduo dos ensaios, exercícios vocais, horas a fio em estúdios com a inspiração divina do dom a ele conferido, que teve a a habilidade de transformar esse dom em arte e a compartilhá-la conosco. Sua belíssima voz é um presente a todos que o amamos e também um legado à humanidade  e está eternizada nas suas canções.

Thanks, Michael. God bless you!
 Maio/2011




Fonte: http://falandodemichaeljackson.wordpress.com/2011/08/22/a-voz-de-michael-jackson-um-registro-apaixonado/

Fonte original : Recanto das Letras